terça-feira, 25 de março de 2008

Ludwig van Beethoven


Faz hoje 181 anos do desaparecimento físico do compositor erudito alemão Ludwig van Beethoven (Bonn, 16 de Dezembro de 1770Viena, 26 de Março de 1827).

Ludwig, que era canhoto, nunca teve estudos muito aprofundados mas sempre revelou um talento excepcional para a música. Com apenas nove anos de idade foi confiado a Christian Gottlob Neefe(1748-1798) que lhe deu a conhecer os grandes mestres alemães da música. Compôs as suas primeiras peças aos onze anos. Os seus progressos são de tal forma notáveis que em 1784 já era segundo organista da capela do Eleitor. Pouco tempo depois foi violoncelista na orquestra da corte. Em 1787 foi enviado para Viena para estudar com Joseph Haydn.

Por volta de seus 24 anos (1794), Beethoven sentiu os primeiros indícios de surdez. Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena, fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares, mas os seus ouvidos permaneciam enrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-se. Embora tenha feito muitas tentativas para tratá-la durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Beethoven jamais perdeu toda a audição, muito embora não tivesse mais, em seus últimos anos, condições de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas. Em sua obra 'Uma Nova História da Música', Otto Maria Carpeaux afirma que Beethoven assistiu à primeira apresentação pública da sua 9ª Sinfonia (ao lado de Umlauf, que a regeu, como ficou registrado por Schindler e mais tarde por Grove), mas abstraído na leitura da partitura, não pôde perceber que estava sendo ovacionado até que Umlauf tocando seu braço, voltou sua atenção à sala, e Beethoven se inclinou diante do público que o aplaudia. De 1816 até 1827, ano da sua morte, ainda conseguiu compor cerca de 44 obras musicais. (in Wikipédia)

A utopia que é a Democracia

Sócrates, sobre a Democracia:
(Se o médico é um homem que aprendeu medicina, e se nenhum doente se entregaria aos cuidados de quem não tem nenhuns conhecimentos médicos, é irracional escolher os que ocupam de cargos públicos por sorteio ou por votação da multidão não especializada. Os verdadeiros governantes são aqueles que sabem como convém governar. Não escolheríamos para o timoneiro de um navio quem não soubesse nada da arte de navegar nem da rota a segui; como se escolhe, então, alguém para dirigir o estado que não tenha nenhum conhecimento da arte de governar, nem sabe em que consiste o bem do estado).
Vamos tiras as nossas ilações com as autarquícas que vém aí.