quinta-feira, 24 de abril de 2008

Arte Cinética

CINETISMO:
É uma evolução matemática da arte abstracta usando a repetição de formas simples e coloridas com hábil uso de luzes e sombras. As cores criam efeitos vibrantes e de profundidade e criam uma confusão entre fundo e primeiro plano. O resultado é o de um espaço tridimensional que se move, ainda que o movimento não seja real, o efeito é de total dinamismo, vibração, altos e baixos, formas que emergem e mergulham. Em suma: Ilusão de Óptica.
O termo está etimologicamente ligado à ideia de movimento. Na tradição artística, é possível localizá-lo, por exemplo, no Manifesto Realista de Antoine Pevsner (1886-1962) e Naum Gabo (1890-1977), em escritos de László Moholy-Nagy (1895-1946) e nas páginas da revista de arte argentina Madí (1946), ainda que saibamos ser a preocupação com o movimento nas artes visuais muito mais antiga, remontando, no limite, aos animais representados nas paredes de Lascaux. Se isso é verdade, o termo é efectivamente incorporado ao vocabulário artístico em 1955, por ocasião da exposição Le Mouvement [O Movimento], na galeria parisiense Denise René, com obras de artistas de diferentes gerações: Marcel Duchamp (1887-1968), Alexander Calder (1898-1976), Vasarely (1908), Jesus Raphael Soto (1923) Yaacov Agam (1928), Jean Tinguely (1925), Pol Bury (1922), entre outros. A especificidade da arte cinética, dizem os estudiosos, é que nela o movimento constitui o princípio de estruturação. O cientismo rompe assim com a condição estática da pintura, apresentando a obra como um objecto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento. É o caso dos famosos móbiles de Calder, cujo movimento independe da posição e do olhar do observador. Construídos com peças de metal pintadas, suspensas por fios de arame, os móbiles movem-se ao sabor da aragem mais suave, produzindo efeitos mutáveis em função da luz. Ao observador cabe contemplar o movimento inscrito nas
obras, "desenhos quadridimensionais", como quer Calder. As máquinas e motores construídos por Tinguely (por exemplo, Homenagem a Nova York: obra de arte que se auto-constrói e se auto-destrói, 1960), assim como as esculturas cibernéticas de Nicholas Schöffer (1912) - a primeira data de 1956 - representam outros exemplos de trabalhos que implicam movimento real.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Gostei de Saber


É lançado esta terça-feira o SAPO Cabo Verde, http://www.sapo.cv/ , um novo portal de internet que pretende ser o ponto de encontro da comunidade cabo-verdiana em qualquer lugar do mundo. O portal agrega conteúdos relacionados com Cabo Verde, produzidos por parceiros locais e oferece ainda uma vasta série de serviços, entre eles, e-mail gratuito com domínio @sapo.cv e capacidade de armazenamento de 5 Gb. A cerimónia de lançamento tem lugar esta manhã, na cidade da Praia e conta com a presença de Zeinal Bava, Presidente Executivo da PT. O SAPO Cabo Verde é uma parceria entre a Portugal Telecom e a CV Telecom e visa tirar partido da experiência tecnológica do portal SAPO e da produção de conteúdos específicos e de qualidade por parte dos parceiros locais. O novo portal, alojado em servidores locais, o que permite uma maior rapidez de acesso aos conteúdos, disponibiliza a partir de hoje áreas específicas de Pesquisa, Directório, E-mail, Blogs, Vídeos, Fotos, Messenger e Notícias, podendo também ser visitados os classificados on-line: Casas, Emprego e Auto.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vamos Ver

Primeiros passos. Parece que vamos sair deste ambiente gelado ; "O Ministro da Cultura de Cabo Verde acaba de instituir uma bolsa de criação cultural, visando o fomento da produção de obras de mérito e de elevada qualidade artística, estética ou científica nos diversos domínios da criação cultural.
O montante anual da bolsa é de um milhão de escudos cabo-verdianos, e será atribuído na modalidade da música, tendo em conta que em 2008 o Dia Nacional da Cultura vai ser comemorado sob o signo da música".(Inforpress)

"A Internet é como o ar que respiramos"; Bruno Giussani, considerado um "guru" da web e das novas tecnologias, acredita que a invenção da Internet é um momento de verdadeira democratização. E diz que a net é parte integrante da nossa vida. (in expresso)


"O artista belga, Guillaume Bijl, lança um repto, montando um museu com objectos vulgares. Mostra objectos do dia a dia, objectos de decoração reais, que ao serem vistas, provocam uma sensação de alienação por estarem no lugar errado. Este trabalho mostra que a falta de lógica artística impõe uma reflexão sobre o que é verdadeiramente a Arte." De facto hoje em dia acabamos por nos perder antes de nos encontrarmos um verdadeiro trabalho artístico, porque ela já vem camuflada sob a designação de arte contemporânea? Será mesmo arte alguns trabalhos que temos assistido nestas ultimas décadas?! Falaremos depois.

Musica tradicional;"Rádios cumprem quotas de música portuguesa. O organismo regulador dos media garantiu ontem que 80 por cento das rádios cumpre as quotas mínimas de música portuguesa impostas por lei." Há algum tempo atrás vi, em alguns blogs crioulos, o desagrado, de alguns, em relação as emissoras nacionais pelo tratamento que estas vêm danado a musica tradicional caboverdeana. A questão é??!!!; O que é que a nossa lei diz? ou não diz?! impera a reflexão.

Esta vai doer; O provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, enviou um ofício ao presidente da câmara de Lisboa a defender a harmonização do horário de encerramento dos estabelecimentos nocturnos do Bairro Alto às “duas da madrugada”.





"A ilha dos escravos",Filme de Francisco Manso será exibido em Portugal, Cabo Verde e Brasil

O filme "A ilha dos escravos", do realizador português Francisco Manso, chega aos cinemas já em Maio. A longa-metragem tem duas ante-estreias agendadas para Abril, uma em Lisboa, dia 4, e outra dia 26 em Cabo Verde.
A escravatura é o tema central do filme rodado no Brasil, Portugal e Cabo Verde. Entre os actores destacam-se os portugueses Diogo Infante, Vítor Norte e as brasileiras Vanessa Giacomo e ZéZé Mota. Do elenco fazem ainda parte os actores portugueses João Lagarto, António Capelo, os brasileiros Milton Gonçalves, Francisco Assis e os cabo-verdianos Josina Fortes e Luís Évora.
O argumento é de António Torrado e foi inspirado no romance "O Escravo", escrito em 1856 pelo português Evaristo de Almeida, desterrado em Cabo Verde. A história desenrola-se no século XIX, durante uma revolta de miguelistas exilados em Cabo Verde, e centra-se num triângulo amoroso envolvendo a filha de um fazendeiro, um escravo e um oficial miguelista. (in Lusa)