quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Anish kapoor

Anish Kapoor

Escultor indiano, Anish Kapoor nasceu em 1954 e é um artista internacionalmente reconhecido e um dos mais influentes escultores da sua geração. Descendente de judeus iraquianos e de indianos, viveu na Índia e em Israel antes de se estabelecer definitivamente em Londres, em 1973, começando os seus estudos na Hornsey School of Art . Mais tarde, em 1977, transfere-se para a Chelsea School of Art , também em Londres, onde termina os seus estudos em 1978. A sua primeira exposição realizou-se na Galeria Patrice Alexandre, em Paris, em 1980. Mas foi a partir da exposição na Walker Art Gallery , Liverpool, em 1982, que o trabalho de Anish Kapoor começou a ganhar reconhecimento internacional. Começou a sua produção artística, ainda na Índia, através da pintura, influenciado por artistas como Jackson Pollock, mas cedo a abandonou escolhendo a escultura. Apesar disso, a relação entre pintura e escultura está patente na sua obra. Já nos seus primeiros trabalhos usa a tridimensionalidade para explorar os princípios de superfícies e da visão ilusória que é característica da pintura cobrindo formas, feitas de materiais leves, como meias esferas, cones, pirâmides ou paralelepípedos com pigmento branco, vermelho, amarelo e azul. A escolha de usar cores primárias lembra a pintura, assim como o pigmento, que questiona a tridimensionalidade e a densidade das formas fazendo toda a superfície vibrar. A direcção do seu trabalho alterou-se quando, no final da década de 1980, se muda para um estúdio num rés-do-chão e começa a trabalhar materiais como a pedra e o metal, seleccionando cuidadosamente os materiais pelo seu peso, volume e qualidades reflexivas, fazendo esculturas com superfícies côncavas e convexas, pequenos vazios ou cortes geométricos. São peças grosseiramente talhadas de formas grandes e abstractas, geométricas e orgânicas; algumas são polidas outras permanecem cruas, como se acabadas de sair do cinzel. Uma escultura de Anish Kapoor, que pode ser um bloco de pedra escavado e forrado com pigmento negro ou polido de modo a formar reflexos estranhos e distorcidos, certamente desperta os sentidos através das suas cores brilhantes e grandes formas. As suas esculturas evocam o sublime e provocam uma resposta intensa, tanto espiritual como física. O seu trabalho centra-se na relação das formas e na tensão entre o positivo e o negativo, a luz e a sombra, o material e o imaterial. De facto, em Anish Kapoor, temos de falar de dualidade e não de oposição, isto é, não existe conflito nas diferenças mas sim pares que se juntam e criam algo mais, como o vácuo e a plenitude, o todo e o nada, a aparência e o ser que unem e dão à luz, dão vida. Em 1987, o San Francisco Museum of Modern Art incluiu Kapoor na exposição "A Quiet Revolution: British Sculpture Since 1965", que passou pelos quatro museus norte-americanos. O seu trabalho já foi exposto em todo o mundo e está presente nas maiores colecções de arte internacionais, entre as quais a do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e a do Hara Museum em Tóquio. As suas exposições individuais incluem locais como Baltic Center for Contemporary Art , Gateshead; CAPC Musée d'art contemporain de Bordeaux; Centro Galego de Arte Contemporanea , Santiago de Compostela; Hayward Gallery , London; Schirn Kunsthalle , Frankfurt; Fondazione Prada , Milão; e DePont Foundation , Tilburg. Em 1990 representou a Inglaterra na 44.a edição da Bienal de Veneza ganhando o Prémio Duemila. Logo no ano seguinte foi-lhe atribuído o prestigiante Turner Prize . (in infopédia)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Bem que podíamos ter umas Câmaras assim



24 Horas de Poesia» arrancam em Santo Tirso


«Ofícios de Poeta» é tema da edição deste ano das «24 Horas de Poesia», iniciativa que arranca hoje e se prolonga até 21 de Março, em Santo Tirso. O evento, este ano na sua quinta edição, constitui uma das bandeiras culturais de Santo Tirso, a par do Festival Internacional de Guitarra e do Simpósio de Esculturas ao Ar Livre. A iniciativa é promovida anualmente pela Câmara de Santo Tirso com o objectivo de “dar uma expressão festiva à poesia, fazendo-a parte da vida do concelho, tirando-a dos lugares convencionais para o espaço público - a rua, os cafés, jardins, bares, discotecas, escolas, farmácias e outras lojas de comércio”. O programa de «A poesia está na rua» compreende recitais de poesia e música em locais públicos, lançamentos de livros, encontros e debates.
O poeta homenageado este ano é António Osório, numa cerimónia que terá lugar a 15 de Março, véspera do encerramento. Natural de Setúbal, António Osório estreou-se como poeta na década de 70, apesar de já em 1954 colaborar com a revista «Anteu».Foi bastonário da Ordem dos Advogados entre 1984 e 1986, administrador da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura e presidente da Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente. O seu primeiro livro, “A Raiz Afectuosa”, foi publicado em 1972. Até ao final da iniciativa, e de acordo com o tema do ano, estará patente no edifício dos Paços do Concelho uma mostra intitulada «Indícios de Ofícios», constituída por várias máquinas, equipamentos e objectos utilizados nas mais variadas profissões.Muitos destes aparelhos e equipamentos foram cedidos por particulares mas também por algumas instituições que colaboraram com a autarquia na organização desta iniciativa. No domingo, dia 16 de Março, decorre a apresentação do livro «Dádiva», uma obra que compila todos os textos e poemas escritos aquando da 4ª edição da «Poesia está na Rua» pelos vários poetas enclausurados em conventos e mosteiros.Em 2007 o tema foi a «Fé na Poesia», com a singularidade de alguns poetas terem aceitado permanecer em clausura durante uma semana em conventos e mosteiros de Santo Tirso, sendo Tolentino Mendonça o poeta homenageado. «Dádiva» é a compilação dos trabalhos escritos por esses poetas na clausura. (in o primeiro de janeiro)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Peço licença ao Djinho para apresentar este poema magnifico, que teve uma portentosa interpretação. ( para houvir a musica vai a http://sondisantiagu.blogspot.com/).
Ha um ano e tal que ando a houvir este album, que é simplemente agrégio, sublime. Aconselho.

"Os corações só conheçem um dever: o de amar."


BU ENCANTU- Música e Letra:

  • Djinho Barbosa (Tema pa Maêzinha)


Bu encantusta scritu
nun gota di luz
um raiu…
di ternura frágil
má firmi na sangra um lagrima
más xintidu
mudjer…
fetu di um pó misticu
um fibra di alma azul
criadu na linha di tempu
bensuadu pa um vaga di amor.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O mundo visto a cores

A loja de departamentos Harrods, em Londres, exibe entre os dias 4 e 28 de fevereiro obras do artista italiano Guido Daniele, conhecido por usar mãos humanas como tela para pintar figuras de animais.


  • Representantes de museus e especialistas em arte europeus se dizem preocupados com a situação do Masp e pedem uma ação urgente do poder público para resolver a crise.
    Curador-chefe no departamento de Artes Gráficas do Museu Louvre, Régis-Michel é enfático em sua opinião. "A situação é catastrófica porque pode prejudicar a reputação das instituições culturais em São Paulo que são, com freqüência, dinâmicas e prestigiosas.



  • Dois quadros de Pablo Picasso foram roubados de uma exposição no centro cultural de Pfaffikon, no cantão suíço de Schwyz, informou a polícia local, segundo a qual os ladrões não foram ainda capturados As pinturas a óleo roubadas - Tête de cheval (1962) e Verre et pichet (1944) - tinham sido emprestadas para a exposição pelo Museu Sprengel de Hanover (Alemanha).
    O furto ocorreu quarta-feira, a hora ainda não determinada, depois de os larápios terem conseguido entrar, «de maneira misteriosa», no local, referiu a polícia cantonal num comunicado. Esta não é a primeira vez que obras do artista espanhol são roubadas na Suíça. Várias o foram desde 1980 particularmente na galeria de arte Bollag de Zurique. O roubo mais espectacular ocorreu em 1994, quando um suíço e quatro italianos, mais tarde condenados a quatro e cinco anos de prisão, deitaram a mão a sete quadros, que acabariam por ser recuperados pelo galerista Max Bollag graças a um intermediário.


  • A pintora portuguesa Paula Rêgo acaba de estabelecer um novo recorde mundial para uma obra sua. O quadro ‘The Lesson’, um pastel sobre cartão com 170x150 centímetros, foi vendido em Londres por 596 881 euros.







  • Os curadores do Museu do Louvre revelaram que a Monalisa «é uma obra frágil» devido ao aparecimento de uma fissura detectada recentemente na obra prima de Leonardo da Vinci.Um estudo realizado pela Universidade de Poitiers, na França, revelou a existência de uma «curvatura» de 12 milímetros no suporte de madeira da Mona Lisa que poderia «aumentar caso não seja tomada atenção». Libertada da sua moldura, o suporte da obra de da Vinci «apresenta uma zona de fragilidade que atravessa o quadro, partindo do olho direito e até à parte de baixo», explicou à agência ANSA Fabrice Bremand, um dos membros do Laboratório de Mecânica dos Sólidos da Universidade de Poitiers. «Se um dia a fissura se propagar, o quadro poderá dividir-se em dois», acrescentou. As causas da fissura podem estar em mudanças bruscas da temperatura, a retirada da pintura da vitrine que a protegia ou a simples remoção da moldura.

  • Tríptico 1974-1977, de Francis Bacon, foi vendido na quarta-feira por mais de 26 milhões de libras (quase 35 milhões de euros) mas não estabeleceu um novo recorde para uma pintura irlandesa ou britânica em leilão. A marca continua, assim, a pertencer ao mesmo Bacon, por Estudo do Inocente X, vendida no ano passado pela casa Christie's, em Nova Iorque, por apenas mais 215 mil euros. A peça, a que mais atenções concentrou no leilão de arte do pós-guerra e contemporânea, foi assinada por Francis Bacon em resposta à morte de George Dyer em 1971, que se suicidou no quarto de hotel que os dois partilhavam em Paris (na véspera da última retrospectiva de Bacon na capital francesa).Entre as vendas mais destacadas da Christie's conta-se também Zwei Liebespaare, de Gerhard Richter (quase dez milhões de euros), Concetto spaziale, Attesa, de Lucio Fontana (nove milhões) e Palm Springs Jump, com a assinatura de Jean-Michel Basquiat (que chegou aos 8,7 milhões de euros).

  • Top 10 nos leilões de Londres
    Nos dias 4 e 5 de Fevereiro a Christie's e a Sotheby's totalizaram em Londres cerca de €295 milhões nos seus leilões de Arte Moderna e Impressionista, sendo a lista que se segue as 10 obras mais bem vendidas. http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/235040


  • Arte contemporânea contra a Sida. Um quadro de Jeff Koon pode valer um milhão de euros. Outro, de Takashi Murakami tem um custo estimado de 600 mil euros.As duas obras integram uma exposição, promovida por Bono, para financiar a luta contra a SIDA, em África.Damien Hirst, que ajudou Bono na organização, também contribuiu com um quadro que recupera um título dos Beatles, bem sujestivo: "All you need is love".São mais de 60 artistas, entre eles, Jasper Johns, Tracey Emin e Anthony Gormley.
    Deixo aqui um endereço que acredito ser útil, informação 24h: http://www.tvtuga.com/component/option,com_wrapper/Itemid,186/